Nenhum comunista é alvo de tantos ataques pela guerra de novo tipo imperialista quanto Stalin. Tanto o anticomunismo de "esquerda" quanto o de direita distorcem os fatos até torná-los irreconhecíveis. Dessa forma, a história é manipulada e disseminada em todos os aparelhos ideológicos de Estado e meios hegemônicos privados. Foi da necessidade de combater essas deturpações que nasceu a coleção "Em Defesa de Stalin". Com rigor científico e historiográfico, priorizando o apego às fontes primárias, o primeiro volume busca demonstrar como as evidências históricas da época de Stalin jamais confirmaram os males atribuídos a ele.
Para inaugurar o projeto, a série conta com textos do editor Klaus Scarmeloto e do doutorando Vinícius Ramos. O resumo geral destaca que, ao contrário da tendência dos atuais biógrafos, que focam em fatos históricos secundários, Ludwig, embora não comunista, consegue captar com precisão os traços que caracterizam Stalin como o maior estadista de seu período, reconhecimento dado também por outros estadistas da época. W. E. B. Du Bois, uma das maiores autoridades em estudos raciais dos EUA, afirma que Stalin foi o patrono dos direitos dos povos que sofriam com o racismo, sendo pioneiro ao instituir a primeira constituição antirracista. Anna Louise Strong demonstra que a metodologia de governo de Stalin, baseada na escuta ativa do povo, foi a de maior alcance histórico. Stalin nunca tomava decisões sem consultar as massas.
Bill Bland aponta que o revisionismo foi um problema que já se manifestava antes da morte de Stalin e que sua morte foi resultado de uma conspiração, como confessado por revisionistas como Kruschev. Por fim, o Instituto Marx-Engels-Lenin, em sua breve biografia, oferece um roteiro eficaz de estudos sobre a obra de Stalin. Outros textos de homenagem a Stalin também compõem a obra.
[DIGITAL] Em Defesa de Stalin - Textos Biográficos - Klaus Scarmeloto
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